Quando se trata de automóveis, a velha e sábia máxima “prevenir é melhor do que remediar” ganha múltiplas dimensões.
A primeira é a de se evitar aborrecimentos, com quebras e enguiços. A segunda, de não ficar vulnerável em termos de segurança. A terceira – mas não menos importante – é não ter despesas inesperadas.
Para isso, a ideia é adotar a cartilha da chamada manutenção preventiva, que começa por seguir atentamente as recomendações do manual do veículo, claro. E aqui já começamos com a resposta à pergunta do título: se não há defeitos, a hora certa para a revisão é a indicada pelo fabricante.
Os prazos e quilometragens para que sejam realizadas as revisões programadas, antes e depois do período de garantia, estão indicados no manual.
E esses intervalos variam de modelo para modelo – podendo começar com 10 mil km, por exemplo –, assim como a lista dos itens que serão verificados em cada revisão.
Independentemente disso, há uma série de itens que demandam nossa atenção permanente, como o nível do óleo do motor e a pressão e o estado dos pneus.
E mesmo a água ou detergente do reservatório dos esguichos do para-brisa merece cuidado, pois, sem ela, os vidros podem acabar arranhados.
Outros, como o nível do fluido de freio e o do líquido de arrefecimento, também devem ser examinados com frequência, pois podem indicar desgastes ou o surgimento de alguma falha que deve ser corrigida o quanto antes.
E sabe aquela “olhada geral” que costumamos dar no carro antes de levá-lo a uma vistoria no Detran? Especialmente no que diz respeito a setas, faróis, luzes de freio, da licença e de ré, esse procedimento é sempre recomendável, ao menos uma vez por mês.
O que se verifica nas revisões dos carros?
Não é pouca coisa! Dependendo da quilometragem e do modelo do carro, diferentes itens precisam ser verificados na oficina. Confira abaixo uma relação dos mais comuns, que costumam constar do plano de manutenção de todos os modelos:
Regulagem e funcionamento do motor; embreagem e câmbio (ou câmbio automático); freios (fluido, dutos, pastilhas e lonas); suspensão (buchas, componentes e alinhamento); fios e cabos elétricos; bateria; pneus (estado, balanceamento e alinhamento das rodas), ar condicionado (filtros, gás, dutos e filtros); sistema de arrefecimento; filtros de ar e de combustível; velas; iluminação (funcionamento e regulagem dos faróis e lanternas); radiador (estado do componente e das mangueiras, nível do fluido); sistema elétrico em geral (arranque, fusíveis etc.).
Seguindo as recomendações e usando os serviços de uma boa oficina de confiança, você não vai sequer precisar fazer aquelas “revisões de férias” de que tanto se fala por aí, pois seu carro estará sempre em dia para poder pegar a estrada com segurança e bom desempenho.
[Icarros]