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As diferenças entre os sistemas de câmbio dos carros

Closeup woman hand shifting the gear stick and driving a car

Os câmbios automáticos dominaram de vez o mercado e está cada vez mais difícil vermos anúncios de novos veículos com transmissão manual. Apesar disso, podemos dizer que um é melhor que o outro?  E como eles funcionam?

Abaixo traremos um informativo sobre os diferentes tipos de câmbio oferecidos no mercado automotivo.

Câmbio manual

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Opção que por muitos anos foi a mais comum nas ruas e rodovias brasileiras, o câmbio manual é o sistema mais econômico para as fabricantes e, consequentemente, para o consumidor final. Neste sistema, o motorista precisa pressionar o pedal da embreagem antes de efetuar as trocas de marchas na alavanca do câmbio.

Assim que a embreagem estiver em acionamento, a força do motor para de ser enviada na transmissão. Com as engrenagens da transmissão paralisadas, elas podem ser trocadas. Para isso é feito o trabalho manual (por isso o nome) com as mãos do motorista na alavanca.

A desvantagem do câmbio manual é somente o conforto do motorista, principalmente no anda e para do trânsito urbano. Em todo momento é preciso esticar o braço para efetuar as mudanças na alavanca.

Câmbio automático

Vista de alto ângulo da mão de um homem mudando de marcha no carro

Opção mais focada em conforto para o motorista, o câmbio automático exclui o trabalho do condutor em pisar na embreagem para que sejam feitas as trocas manualmente. Desta forma, os veículos automáticos apresentam somente dois pedais, de aceleração e freio, sem a embreagem.

O câmbio automático funciona com trocas de discos e as trocas são realizadas de acordo com a velocidade e as rotações do motor. Quando esses parâmetros são atingidos, o sistema efetua as trocas de marchas automaticamente.

Historicamente, a transmissão automática é mais cara e também a que consome mais combustível. O contraponto é justamente o fato dele dar mais tranquilidade e até mais segurança, já que desta forma o motorista pode permanecer sempre com as duas mãos no volante.

CVT

A sigla CVT vem de “Continuously Variable Transmission” ou Transmissão Continuamente Variável. Algumas vezes injustiçado e marcado por modelos que não tiveram um CVT condizente com sua tecnologia, este câmbio é focado em eficiência.

A transmissão CVT utiliza duas polias e correia de aço, sem a necessidade de discos ou engrenagens. Desta forma, a troca de marchas é simulada e contínua. Até por isso é comum vermos carros com câmbio CVT de até 10 marchas, como acontece no Toyota Corolla, por exemplo. As trocas são mais rápidas, suaves e o sistema é eficiente, economizando mais combustível na comparação com o câmbio automático.

Câmbio automatizado

O câmbio automatizado tem sido abandonado pelas fabricantes por alguns problemas de durabilidade e sequência de manutenções. Apesar de não parecer fisicamente na cabine do carro, ele até se assemelha mais ao funcionamento do câmbio manual do que o automático, já que ele usa engrenagens.

Neste caso, o pedal da embreagem é substituído por outro sistema para desconectar o motor da transmissão. Esse dispositivo eletromecânico aciona a embreagem para que as marchas possam ser engatadas, normalmente por outro sistema auxiliar.

É bem provável que esse tipo de câmbio fique apenas história como mais uma opção que foi oferecida para os automóveis, mas que não tenha mais futuro pela frente nos novos veículos.

E para você, qual o seu câmbio preferido? Deixe sua resposta nos comentários das nossas redes sociais.

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