Os carros do futuro (próximo) serão muito diferentes do que estamos acostumados a ver. A tendência é que eles estarão conectados com a internet o tempo inteiro, não precisarão de motorista e poderão ser adaptados para sala de estar, espaço para reuniões ou cinema. Mas tudo isto tem um custo, e não é baixo.
Segundo um estudo da consultoria Frost & Sullivan e da Irdeto, a indústria automotiva investirá US$ 82 bilhões (cerca de R$ 273 bilhões) até 2020 em tecnologias avançadas, com ajuda de cerca de 1,7 mil novas start-ups.
Isso inclui desde novas plataformas de veículos conectadas à nuvem, que permitirão atualizações sem precisar levar o carro à oficina, até segurança contra hackers.
Nos últimos anos, alguns hackers “do bem” mostraram que é possível controlar um carro à distância usando equipamentos simples, o que provocou alguns recalls (nenhum no Brasil).
No Estados Unidos, uma lei de 2017 definiu uma multa de US$ 5 mil por carro, caso um modelo seja invadido e controlado por hackers. Ou seja, um carro vulnerável terá custo alto para as fabricantes.
Mais serviço, menos propriedade
Todo este investimento deixará os carros mais caros, obviamente. Mas não se preocupe tanto com isto, porque dificilmente você precisará comprar um – a não ser que seja um entusiasta e queira ter um carro por lazer.
De acordo com a Frost & Sullivan, a digitalização dos carros vai mudar o modelo de negócio das fabricantes. Em vez de vender um carro, elas devem oferecer o veículo como serviço, o que deve se intensificar a partir de 2025, com chegada de mais carros autônomos.
Fonte: G1